Os alunos do segundo ano deverão seguir o modelo deste
artigo, para realiza do seus próprios sobre o levantamento dos artrópodes.
Recuperação de uma Área Degradada em uma Propriedade Rural no Município de Umuarama – Paraná
¹Leandro Henrique Pereira, ¹ Helton Gonçalves dos Santos
,
¹Marcio de Souza, ¹ Eder da Silva
Gottard, ² Jussara Ricardo de Oliveira
¹Acadêmico do curso
de Ciências Biológicas – UNIPAR, ¹Bachareal em Ciências Biológicas,
¹ Bacharel em Ciências
Biológicas, ¹ Bacharel em Ciências Biológicas
–²Docente do curso de Ciências Biológicas – UNIPAR.
Introdução: As florestas nativas do Estado do Paraná originalmente
cobriam mais de 80% do seu território, mas durante o século passado foram
drasticamente reduzidas, dentre as diferentes regiões fitoecológicas
paranaenses, aquela sob o domínio da Floresta Estacional Semidecidual foi a
mais antropizada, correspondendo atualmente a menos de 4% de sua superfície
original. Nas ultimas décadas, houve um avanço considerável nos estudos de
comunidades florestais, devido ao fato de sua importância para conservação da
diversidade biológica (RODRIGUES, LEITÃO FILHO 2002). A recuperação de ecossistemas
é um caminho cada vez mais requerido, no entanto, os métodos aplicados para
essa recuperação se fundamentam em idéias muito divergentes e visam atingir
objetivos distintos, voltados para o manejo na formação de corredores
ecológicos (RODRIGUES, CARVALHO, OLIVEIRA FILHO, BOTREL, SILVA, 2003).
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi recuperar a uma área degradada
com essências nativas visando à regeneração do local.
Metadologia: Foram feito o
levantamento Topográfico todas às áreas de influência da propriedade, e as
áreas a serem restauradas, levantamento prévio de flora local para a escolha de
espécies a serem utilizadas. Posterior a esta etapa, o plantio das mudas foram
divididas quanto ao estágio de sucessão, em dois grupos: Pioneiras e Secundárias
iniciais: espécies que crescem rapidamente à plena luz; secundárias tardias e
clímax: espécies de crescimento lento, desenvolvendo-se melhor à sombra. Foi
feito isolamento da área utilizando lascas de eucaliptos com 5 fios de arame
liso, limpeza da área manualmente utilizando enxadas, sulcos no solo com
equipamentos apropriados (tratores e implementos), realizou-se o coveamento
para acondicionar os substratos radiculares Super Simples, 200 gramas por cova,
com espaçamento entre linha de 03 m e entre plantas de 02 m, totalizando um montante
de 17.300 mudas, a partir implantação das essências nativas, realizou-se o
monitoramento de amostragem por espécies, sendo acompanhado no período de
Dezembro de 2008 a
Julho de 2009, 09 espécies com 03 amostras cada, totalizando 27 plantas, das seguintes espécies: Angico, Jaracatiá,
Cedro, Canjerana, Ingás, Açoita-Cavalo, Aroeira vermelha, Pau d’alho, Canafístula.
Resultados e
discussão: Baseados no monitoramento, as espécies implantadas para o
reflorestamento da área degradada, considerando suas variações de crescimento,
permitiu a interpretação dos dados obtidos entre estágio de sucessão e espécies
diferentes, as pioneiras, a canafistula (0,36 cm), Aroeira vermelha
(0,21 cm),
Ingá (0,20 cm),
entra as secundarias, a Açoita cavalo (0,58 cm), Angico roxo (12 cm), Canafistula (43 cm), Jaracatiá (0,15 cm), Canjerana (0,51 cm) cedro (não teve
desenvolvimento).
Conclusão: Entre as essências primárias, as Aroeiras vermelhas
demonstraram maior desenvolvimento significativo em relação às demais espécies
pioneiras e em relação às secundarias, a espécie Canafistula, teve maior
desenvolvimentos relativo às essências de seu estagio sussecional. Portanto, as
essências que apresentaram maior resultado de desenvolvimento na área de estudo,
deverão ser implantadas em maior quantidade para a recomposição de áreas
degradadas considerando a tipologia de solo onde fora desenvolvido o presente
trabalho.
Referencias Bibliográficas:
RODRIGUES, L.A.; CARVALHO, D.A.; OLIVEIRA FILHO, A.T.;BOTREL, R.T.; SILVA,
E.A. Floristica e estrutura da comunidade arborea de um fragmento florestal em Luminárias. Acta Botanica
Brasileira. Vol. 17, p. 71-87,
n.1.Jan./mar.2003.
RODRIGUES , R.R.; LEITÃO FILHO,
H. Matas ciliares: conservação e
recuperação. São Paulo: EDUSP, cap. 15, p. 233-247. 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário