sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Aula prática captura de artrópodes








Os alunos do segundo ano deverão seguir o modelo deste artigo, para realiza do seus próprios sobre o levantamento dos artrópodes.


Recuperação de uma Área Degradada em uma Propriedade Rural no Município de Umuarama – Paraná

¹Leandro Henrique Pereira, ¹ Helton Gonçalves dos Santos

, ¹Marcio de Souza, ¹ Eder da Silva Gottard, ² Jussara Ricardo de Oliveira

¹Acadêmico do curso de Ciências Biológicas – UNIPAR, ¹Bachareal em Ciências Biológicas, ¹ Bacharel em Ciências Biológicas, ¹ Bacharel em Ciências Biológicas –²Docente do curso de Ciências Biológicas – UNIPAR.

Introdução: As florestas nativas do Estado do Paraná originalmente cobriam mais de 80% do seu território, mas durante o século passado foram drasticamente reduzidas, dentre as diferentes regiões fitoecológicas paranaenses, aquela sob o domínio da Floresta Estacional Semidecidual foi a mais antropizada, correspondendo atualmente a menos de 4% de sua superfície original. Nas ultimas décadas, houve um avanço considerável nos estudos de comunidades florestais, devido ao fato de sua importância para conservação da diversidade biológica (RODRIGUES, LEITÃO FILHO 2002). A recuperação de ecossistemas é um caminho cada vez mais requerido, no entanto, os métodos aplicados para essa recuperação se fundamentam em idéias muito divergentes e visam atingir objetivos distintos, voltados para o manejo na formação de corredores ecológicos (RODRIGUES, CARVALHO, OLIVEIRA FILHO, BOTREL, SILVA, 2003).
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi recuperar a uma área degradada com essências nativas visando à regeneração do local.
Metadologia: Foram feito o levantamento Topográfico todas às áreas de influência da propriedade, e as áreas a serem restauradas, levantamento prévio de flora local para a escolha de espécies a serem utilizadas. Posterior a esta etapa, o plantio das mudas foram divididas quanto ao estágio de sucessão, em dois grupos: Pioneiras e Secundárias iniciais: espécies que crescem rapidamente à plena luz; secundárias tardias e clímax: espécies de crescimento lento, desenvolvendo-se melhor à sombra. Foi feito isolamento da área utilizando lascas de eucaliptos com 5 fios de arame liso, limpeza da área manualmente utilizando enxadas, sulcos no solo com equipamentos apropriados (tratores e implementos), realizou-se o coveamento para acondicionar os substratos radiculares Super Simples, 200 gramas  por cova,  com espaçamento entre linha de 03 m e entre plantas de 02 m, totalizando um montante de 17.300 mudas, a partir implantação das essências nativas, realizou-se o monitoramento de amostragem por espécies, sendo acompanhado no período de Dezembro de 2008 a Julho de 2009, 09 espécies com 03 amostras cada, totalizando 27  plantas, das seguintes espécies: Angico, Jaracatiá, Cedro, Canjerana, Ingás, Açoita-Cavalo, Aroeira vermelha, Pau d’alho, Canafístula.
 Resultados e discussão: Baseados no monitoramento, as espécies implantadas para o reflorestamento da área degradada, considerando suas variações de crescimento, permitiu a interpretação dos dados obtidos entre estágio de sucessão e espécies diferentes, as pioneiras, a canafistula (0,36 cm), Aroeira vermelha (0,21 cm), Ingá (0,20 cm), entra as secundarias, a Açoita cavalo (0,58 cm), Angico roxo (12 cm), Canafistula (43 cm), Jaracatiá (0,15 cm), Canjerana (0,51 cm) cedro (não teve desenvolvimento).
Conclusão: Entre as essências primárias, as Aroeiras vermelhas demonstraram maior desenvolvimento significativo em relação às demais espécies pioneiras e em relação às secundarias, a espécie Canafistula, teve maior desenvolvimentos relativo às essências de seu estagio sussecional. Portanto, as essências que apresentaram maior resultado de desenvolvimento na área de estudo, deverão ser implantadas em maior quantidade para a recomposição de áreas degradadas considerando a tipologia de solo onde fora desenvolvido o presente trabalho.
Referencias Bibliográficas:
RODRIGUES, L.A.; CARVALHO, D.A.; OLIVEIRA FILHO, A.T.;BOTREL, R.T.; SILVA, E.A. Floristica e estrutura da comunidade arborea de um fragmento florestal em Luminárias. Acta Botanica Brasileira. Vol. 17, p. 71-87,  n.1.Jan./mar.2003.
RODRIGUES , R.R.; LEITÃO FILHO, H. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP, cap. 15, p. 233-247. 2000.
 



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